Mais cedo durante uma das cúpulas dos BRICS foi anunciada uma hipótese de criar uma rede educacional da Universidade dos BRICS para estimular trocas na área de educação e ciência com participação dos melhores estabelecimentos educacionais dos BRICS.
“Damos uma avaliação alta ao fato de que o programa da próxima cúpula inclui um grande leque de assuntos que relacionam praticamente todos os aspectos dos trabalhos dos BRICS. O alargamento da cooperação no âmbito dos BRICS em áreas de ciência e educação reflete uma tendência comum que existe no grupo”, afirmou o diplomata.
“Agora destacam seis prioridades: energética, tecnologias informáticas (IT), ecologia e mudanças climáticas, recursos aquáticos, poluição do ambiente e programa BRICS Study que é um programa complexo que inclui economia, direito, ciências humanitárias, estudos regionais etc.”, informou Torkunov na conferência de imprensa na agência noticiosa Sputnik.
A cúpula universitária global dos BRICS que é um dos eventos oficiais durante a presidência russa no grupo BRICS em 2015 será realizada em 26 a 28 de outubro em quatro universidades de Moscou, MGIMO, Universidade Estatal de Moscou Lomonosov, Universidade Russa da Amizade dos Povos e Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia (MISiS). Espera-se que do evento participem mais de 400 representantes dos círculos estatais, académicos e de especialistas dos BRICS: ministros, reitores das principais universidades, funcionários internacionais e diretores de centros de estudos. Também são convidados os representantes dos círculos científicos da Argentina, Afeganistão, Canadá, EUA, Finlândia, França, Itália, Reino Unido, Noruega e Polônia.
Pela primeira vez o evento dos BRICS reunirão a maior número de universidades dos países do grupo. Na cúpula serão representadas 18 universidades brasileiras, 17 universidades indianas, 13 universidades chinesas e 8 universidades da África do Sul. A Rússia como o presidente dos BRICS em 2015 terá a representação maior. 69 universidades russas participarão da cúpula.