Segundo os dados oficiais, citados pelo chefe do Diretorado Principal de Operações do Estado-Maior General da Rússia, Andrei Kartapolov, os aviões russos realizaram 394 voos, destruindo 46 centros de comando e comunicação, seis fábricas de produção de explosivos, 22 armazéns, inclusive de munições e de combustível, além de 272 posições de combate e campos de treinamento.
"As formações armadas estão desmoralizadas, na sua maioria. Há um crescente descotnente com comandantes de campo e há também sinais claros de desobediência. A deseração [entre os militantes do Estado Islâmico] está se tornando um fenômento comum", frisou Kartapolov.
A Rússia enviou a sua Força Aeroespacial à Síria em 30 de setembro, após pedido oficial de Damasco por ajuda militar russa. As autoridades da Síria não estão considerados como um aliado legítimo pela coalizão internacional liderada pelos EUA. Já a Rússia tem reiterado que considera importante que todas as partes combatam o Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia e que controla partes consideráveis do Iraque e da Síria).