Os jardins zoológicos em todo o mundo trocam frequentemente de animais para preservar a diversidade genética. Sé em 2014 Moscou entregou uma palanca-negra, dois leopardos-das-neves, um tur do Cáucaso Oriental, um gorila, um markhor e um takin à Dinamarca, Polônia, Finlândia, Estônia, França e Alemanha.
Em 15 de outubro de 2015, o jardim zoológico desmembrou um leão em frente de crianças.
No ano passado, a opinião pública ficou chocada com a notícia de que os trabalhadores do jardim zoológico mataram a tiro uma girafa absolutamente saudável porque ela tinha nascido do acasalamento de indivíduos geneticamente próximos. Depois, o animal foi desmembrado publicamente e dado como alimento aos leões.
No entanto, o serviço de imprensa do Jardim Zoológico de Copenhaga assegura que o macho da palanca-negra vindo de Moscou se sente «muito bem» e que nada de mau lhe acontecerá.
O ministro Sergei Donskoi chamou, em entrevista ao jornal russo Izvestia, o desmembramento de animais de barbárie “civilizada”. Segundo disse, se os jardins zoológicos decidirem fazer o mesmo com animais nascidos na Rússia, o Ministério os defenderá.
«Se houver tais tentativas, podemos revisar os nossos acordos com os colegas… Em todos os casos, quando transferimos alguns animais aos jardins zoológicos estrangeiros continuamos seguindo o seu destino», afirmou o ministro.
Além disso, Sergei Donskoi pediu aos parceiros estrangeiros para tratar cautelosamente “não só os nossos animais, mas também todos os outros”.
O ministro advertiu que tais práticas de desmembramento de animais em público podem afetar seriamente as crianças. Isto também mostra que os especialistas dinamarqueses não sabem defender os animais.