EUA não respeitam soberania da China planejando patrulhar mar do Sul da China

© REUTERS / Romeo RanocoNavio da Marinha norte-americana no mar da China Meridional
Navio da Marinha norte-americana no mar da China Meridional - Sputnik Brasil
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Os Estados Unidos informaram os países do Sudeste Asiático de que enviarão seus navios militares às áreas disputadas no mar do Sul da China.

Em 18 de outubro, a agência Kyodo Tsushin, citando fontes diplomáticas, divulgou informações segundo as quais os Estados Unidos planejam enviar os seus navios militares à zona de 12 milhas (mais de 19 quilómetros) ao redor de ilhas artificiais, o arquipélago de Spratly.

Mais cedo, altos funcionários na administração norte-americana anunciaram os planos da Marinha dos EUA de patrulhar o mar do Sul da China. Todavia, o facto de que os EUA informaram outros países preocupados por meio de canais diplomáticos demonstra a atitude do presidente Obama em face da soberania chinesa, frisa a agência Kyodo Tsushin.

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Antes disso, os Estados Unidos disseram aos países interessados que planejavam assegurar a liberdade de navegação e que começariam a implementar estes planos de imediato, mas não indicaram datas concretas. 

Os EUA não patrulham desde 2012 a zona de 12 milhas ao redor dos recifes das ilhas Spratly e a administração Obama evitou enviar navios militares ao mar do Sul da China receando a reação de Pequim.   

A decisão atual agravará as tensões na região. A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hua Chunying, disse que Pequim “decididamente está contra ações de quaisquer países que, fingindo protegerem a liberdade de navegação e o tráfego aéreo, violam a soberania e a segurança dos outros países”.

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