Ele disse que enquanto as autoridades estrangeiras criticam as ações do Kremlin "franzindo a testa e com a voz trêmula", seus antecessores aposentados expressam solidariedade com relação à posição de Moscou.
Ele acrescentou ainda não ver a mesma cisão nas elites da Rússia.
"Ao meu ver, pode-se chamar de elite aqueles que no decorrer de algumas gerações fizeram algo de útil, necessário, notável pelo próprio país. Já nós [na Rússia] temos muitos voluntários que concedem esse título a si próprios sem razões suficiente para tanto" – explicou.
O chefe da administração do Kremlin reconheceu que as sanções ocidentais afetaram, sim, alguns representantes do empresariado russo. No entanto, ele explicou que esses danos se referem muito mais a restrições de acesso ao mercado de capitais do que à liberdade de locomoção pelo mundo.
Em 30 de julho deste ano os EUA introduziram novas sanções com relação a uma série de cidadãos russos acusados pelas autoridades norte-americanas de driblar as medidas restritivas aplicadas à Rússia pelo Ocidente. Entre outros, a nova lista de sanções incluiu oito nomes pessoas físicas ligadas aos negócios do empresário de gás Gennady Timchenko, bem como duas empresas que forneciam suporte ao também bilionário russo Boris Rotenberg.