Segundo a publicação alemã, a chanceler Angela Merkel “havia depositado grandes esperanças no mecanismo de distribuição”, através do qual se buscava não só aliviar o grande fluxo para a Grécia e Itália, mas também para a Alemanha.
“Os refugiados que são enviados à Estônia ou França a partir da Grécia não tomam a rota dos Bálcãs com destino à Alemanha, segundo o cálculo de Merkel”, afirma a Der Spiegel.
De acordo com ele, “a Europa oferece a todos os perseguidos o direito de pedir proteção, mas os refugiados devem seguir as leis locais”.
Asselborn diz que ao invés de solicitar asilo na Grécia, os refugiados prosseguem sua viagem até a Alemanha atravessando os Balcãs. “Os refugiados acreditam mais nos traficantes do que nos oficiais”, lamenta o ministro.
De acordo com os dados atualizados da agência Frontex, mais de 710 mil imigrantes entraram na UE entre janeiro e setembro deste ano.