Segundo o jornal russo Kommersant, para colocá-lo em prática são necessários investimentos de mais de um bilhão de rublos. O planejamento é finalizar o projeto até o fim de 2016.
De acordo com os criadores, a nova iniciativa será “a base da soberania eletrônica da Rússia, será também um produto de exportação do país, que aspira à independência tecnológica dos EUA”.
Segundo os dados estimativos, a quota-parte do software importado ultrapassa os 75%, o que equivale a 90 bilhões de rublos (1,5 bilhões de dólares), e é “um risco inadmissível”.
A iniciativa da empresa Parallels corresponde à lei que entrará em vigor em 2016, segundo a qual os órgãos governamentais serão obrigados a prestar contas sobre as compras de software importado.
Dmitry Marinichev, defensor público dos interesses dos usuários da Internet, disse que a empresa Parallels tem grande potencial, possui muitas tecnologias próprias, o que torna a plataforma vantajosa em comparação com os análogos estrangeiros:
“Aqui haverá duas vantagens concorrenciais. Primeiramente, são os custos operacionais inferiores (na Rússia, por exemplo, a eletricidade é mais barata, consequentemente, o serviço será mais barato). Além disso, os desenvolvedores locais elaboram esta plataforma na Rússia, isto é, estão na zona do rublo, o que define o preço de custo”.
O defensor público dos usuários da Internet tem igualmente por missão defender os interesses dos empresários da indústria de tecnologias de informação, apoio às iniciativas na área da Internet e realização de projetos de alta tecnologia de grande importância para a sociedade.
Na Rússia já há uma plataforma em nuvem O7, desenvolvida pela empresa Rostelecom e lançada em 2012.