As forças armadas de Rússia e Síria estão utilizando novos métodos de combate contra militantes do Estado Islâmico, afirmou o analista político Nabil Michael em entrevista à Press TV.
"Nas duas guerras do Golfo (Pérsico), a técnica era adotar uma campanha de bombardeio pesado que duraria um mês ou seis semanas e então as forças terrestres entrariam."
Neste caso, no entanto, "as forças armadas da Síria e os conselheiros russos não esperaram cinco, seis semanas para o início de um avanço terrestre; muito pelo contrário. Apenas alguns dias depois, deram sequência ao que as forças aéreas conquistaram, varrendo o cenário", explicou Michael.
"Nas duas guerras do Golfo (Pérsico), a técnica era adotar uma campanha de bombardeio pesado que duraria um mês ou seis semanas e então as forças terrestres entrariam."
Neste caso, no entanto, "as forças armadas da Síria e os conselheiros russos não esperaram cinco, seis semanas para o início de um avanço terrestre; muito pelo contrário. Apenas alguns dias depois, deram sequência ao que as forças aéreas conquistaram, varrendo o cenário", explicou Michael.
O analista disse ainda que a Rússia posicionou sua estrutura de estratégia e força de um modo que tornou-se um ímã para os esforços de outras forças.
"Milícias xiitas e curdas, sunitas e cristãos vão considerar a presença russa atrativa. É por isso que espero a rendição das tropas do Estado Islâmico. Em breve, veremos muitas cenas de rendição nas telas de TV e ouviremos sobre isso no rádio", afirmou o especialista.
Michael também afirmou que há esforços coordenados entre diferentes milícias — curdas, xiitas, sunitas e cristãs — com soldados russos/sírios/iraquianos, e que isso ajudará a dar mais amplitude à campanha.
"Milícias xiitas e curdas, sunitas e cristãos vão considerar a presença russa atrativa. É por isso que espero a rendição das tropas do Estado Islâmico. Em breve, veremos muitas cenas de rendição nas telas de TV e ouviremos sobre isso no rádio", afirmou o especialista.
Michael também afirmou que há esforços coordenados entre diferentes milícias — curdas, xiitas, sunitas e cristãs — com soldados russos/sírios/iraquianos, e que isso ajudará a dar mais amplitude à campanha.