"Trata-se não apenas de armamentos precisos e de últimas geração, mas também de estilo, da velocidade da operação militar" – destaca.
Na opinião de Guzzanti, o "trauma" sofrido pelos EUA é comparável ao lançamento pela União Soviética do primeiro satélite artificial da Terra, em 1957. Mas, se naquele momento o que surpreendeu Washington foi o nível tecnológico do país rival, dessa vez a surpresa veio em forma de uma "máquina de guerra, que a Rússia conseguiu "lançar cuidadosamente" mesmo em tempos de queda dos preços de petróleo.
Como resultado disso, afirma o jornalista, o presidente dos EUA Barack Obama "alterou seu curso radicalmente" e desistiu de retirar suas tropas do Afeganistão.
Até o último momento os europeus e os norte-americanos imaginavam as tropas russas como "milhões de soldados com uniformes gastos e milhões de toneladas de ferro", diz Guzzanti, enquanto agora a tecnologia militar, os postos de comando e até mesmo o uniforme do exército russo aparentam como se estivessem expostos "numa feira de armamentos". E esse exército também combate de acordo com esse padrão de qualidade, conclui o jornalista.