Segundo a pasta, os golpes foram aplicados nas províncias sírias de Hama, Idlib, Latakia, Aleppo, Damasco e Deyr ez-Zor.
O representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov, negou oficialmente as acusações que alegam que a aviação russa teria usado bombas de fragmentação em regiões onde há população civil.
Mais cedo, os EUA tinham acusado a Rússia de usar bombas de fragmentação durante os golpes aéreos na Síria, segundo a Defesa russa.
Além disso, Konashenkov disse, durante a entrevista coletiva diária que concede desde o início da campanha aérea russa na Síria, que as excusas do Pentágono sobre a redução da eficiência das ações da aviação da coalizão internacional, liderada pelos EUA, são "estranhas". O Departamento de Defesa estadunidense afirmou, recentemente, que tem tido menos voos da coalizão "por falta de alvos".
Campanha
Desde 30 de setembro, a aviação russa, após pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando golpes aéreos contra alvos do Estado Islâmico na síria. Durante o tempo transcorrido desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa aplicou cerca de 900 golpes, eliminando centenas de terroristas, dezenas de postos de comando, armazéns e outros alvos e instalações. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro lançados por navios da Frota do Mar Cáspio também atingiram alvos do Estado Islâmico.
De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram fugindo da região, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação.
O presidente Vladimir Putin confirmou mais cedo que o período da operação militar russa na Síria será limitado pela ofensiva do exército sírio, negando a possibilidade de uso das Forças Armadas da Rússia para ações militares terrestres.