Este interesse é ligado a uma série de fatores. Em primeiro lugar é o sucesso da China como principal potência comercial. Em segundo lugar, os ativos em, yuanes são atraentes no contexto de problemas econômicos na zona do euro e nos EUA. E finalmente é preciso sublinhar a política competente das autoridades financeiras da China que promoviam com convicção o yuan como uma moeda importante nas transações internacionais.
Segundo o ponto de vista da diretora o Instituto da Economia Mundial da Academia Chinesa das Relações Internacionais Contemporâneas Chen Fengyin, a abertura do Centro Operacional em Londres é um passo importante para a internacionalização de renminbi (“moeda popular” em chinês, denominação oficial do yuan):
“Este passo é um avanço importante na internacionalização da renminbi. A internacionalização da renminbi é uma tendência que nos últimos anos se fortalece seguidamente. Nas relações da China e dos EUA também há acordos respetivos e é provável que os EUA avaliem a possibilidade de abrir o centro de transação em renminbi. É possível que tal centro apareça em Nova York. Em Londres foi realizada a publicação de cotações e isto resolveu tal questão prática como diferença temporal. Antes no comércio offshore tinha tal problema como diferença temporal entra a Ásia e a Europa. Agora este esta questão foi tirada da agenda – não há diferença temporal e isto resolveu um dos problemas ligados com a internacionalização do yuan. Isto possibilitará ao yuan tornar-se moeda ad transações”.
Vale a pena frisar que no resultado dos primeiros oito meses deste ano o yuan pela primeira vez na história tornou-se moeda principal nas transações da China com os vizinhos mais próximos – países da Região Ásia-Pacífico.