Segundo declarou Ivanov no âmbito do fórum Valdai, que acontece nestes dias em Sochi (Rússia), o exército sírio e forças curdas devem iniciar a operação terrestre na Síria contra os grupos terroristas al-Nusra e o Estado Islâmico.
"Não importa quanto você bombardeia, sem a operação terrestre os ataques aéreos não terão sucesso. Vimos a prova disso desde o início e originalmente planejávamos as nossas ações com a compreensão de que os nossos ataques serão coordenados com as Forças Armadas da Síria", disse.
O político russo também sublinhou especialmente que a operação da Rússia na Síria não é "anti-sunitas" ou "pró-Assad", mas "é contra terrorismo".
"Estamos todos juntos nisso. <…> Estamos prontos a cooperar, sabendo que no final das contas devemos achar uma solução política [da crise síria], a situação não pode ser resolvida apenas por meios militares."
Segundo o chefe da administração do presidente russo, Moscou também espera que a próxima reunião dos chanceleres da Rússia e dos EUA, Sergei Lavrov e John Kerry, respetivamente, serão um passo para frente na criação da coalizão ampla para a Síria.
Ivanov notou que a coalizão é pode ser integrada por Rússia, Arábia Saudita, Turquia, Egito, Jordânia, Iraque, EUA e a União Europeia.