Serão 13 dias de competição, reunindo mais de 2 mil atletas indígenas de 23 países, disputando com mais de 24 etnias brasileiras.
Paralelamente às atividades esportivas, inúmeras manifestações culturais estão sendo apresentadas antes e durante a realização dos Jogos, com o objetivo de celebrar a diversidade, a cultura nativa e as tradições do Tocantins e do mundo.
Segundo o Ministério do Esporte, os investimentos do governo federal na infraestrutura do evento foram de cerca de R$ 50 milhões. O Ministro, George Hilton, em coletiva à imprensa, anunciou esperar que a partir desta primeira edição, o Brasil se torne a sede oficial da organização dos Jogos Mundiais Indígenas. “Esse período aqui no Brasil com o Comitê Intertribal, é a ideia de propor isso para os outros países. Nós iremos fazer uma consulta com todos os países presentes aqui, e a medida que todos esses comitês internacionais aceitarem a possibilidade da criação de uma entidade mundial, o Brasil já é candidato a sediar, até porque tem um protagonismo mundo grande na cultura indígena. Nós somos um país de raízes muito fortes nessa ação de comunidades indígenas. A partir desse encontro com os países, o desejo nosso é que o Brasil passe a ser sede de uma entidade mundial que organize esse evento a cada três ou quatro anos em outros países.”
O Ministro do Esporte ressaltou ainda que a 1ª edição dos Jogos Mundiais Indígenas é mais um grande evento que prepara o Brasil, com vistas aos Jogos Olímpicos Rio 2016, além de fortalecer a cultura indígena como fonte econômica para o país. “Desde 2007 o Brasil sedia eventos internacionais. Nós tivemos os Jogos Pan-Americanos, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, Jogos Mundiais Militares. Nós entendemos que um evento como esse, com comunidades indígenas, seria muito mais do que apoio ao esporte. É um grande momento de estabelecermos um fórum para discutir outras ações, por exemplo, no que diz respeito à agricultura familiar dos índios, o artesanato que eles produzem, que pode ser também uma grande fonte de renda para as comunidades, ou seja, é aproveitar esse círculo virtuoso de grandes eventos para trazer uma temática importante que são as conquistas que precisam ser levadas para todas as comunidades indígenas, não só do Brasil, mas também do mundo.”
Além dos indígenas das Américas, também estão presentes nos Jogos Mundiais Indígenas os povos da Nova Zelândia, Congo, Mongólia, Rússia e Filipinas.
Para quem quiser acompanhar as informações sobre o evento, basta acessar o site: www.jogosmundiaisindigenas.com