Instituto Brookings: Campanha russa na Síria surpreendeu especialistas ocidentais

© Sputnik / Ministério da Defesa russo / Acessar o banco de imagensCaça russo Su-34 em missão na Síria
Caça russo Su-34 em missão na Síria - Sputnik Brasil
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O Instituto Brookings publicou em seu site um artigo, assinado pelo oficial de voo da Marinha dos EUA, Garrett I. Campbell, afirmando que a Força Aérea russa na Síria deixou muitos especialistas militares ocidentais surpreendidos, pois não esperava que a Rússia tinha a capacidade de levar a cabo operações militares com tal eficiência.

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Segundo o texto, no passado, muitos especialistas militares chamaram os russos de fracos, especialmente quando se tratava das forças aéreas e navais. Mas os ataques aéreos da Rússia na Síria provaram que estes peritos estavam errados.

As avaliações das forças armadas russas eram imprecisas, uma vez que analistas ocidentais muitas vezes procuraram desacreditar as capacidades militares da Rússia, frisa o artigo. No entanto, com a sua campanha eficaz na Síria, Moscou mais uma vez provou que esses especialistas estavam enganados, afirmou o Instituto Brookings, organismo com sede em Washington,.

O oficial destaca que The New York Times publicou recentemente que a Força Aérea da Rússia fez em um único dia mais ataques aéreos do que a coalizão liderada pelos EUA em um mês.

“Quase nenhum dos nossos aliados da OTAN poderia conseguir o que a Rússia tem feito até agora nos céus”, disse o oficial norte-americano.

Por disparar foguetes contra alvos do Estado Islâmico na Síria a partir de navios ancorados no Mar Cáspio, os militares russos mostraram uma capacidade sem precedentes para lançar mísseis de cruzeiro de longo alcance a partir de corvetas e fragatas.

“Usando um navio de pequeno porte, barato, tecnologicamente simples e facilmente produzido, a Marinha russa está exibindo uma capacidade única e destacando os resultados de seus esforços de modernização da Marinha, muitos dos quais são desconhecidos”, destaca o artigo.

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O lançamento de mísseis de cruzeiro não é um negócio tão grande por si só, mas a combinação deste tipo de foguetes guiados com navios corvetas de pequeno porte atemorizaram os especialistas militares. O fato que surpreendeu muitos peritos norte-americanos foi que a Rússia armou seus navios da classe Buyan-M, que deslocam a apenas 950 toneladas, com um poder de fogo comparável aos muito maiores destróieres US Arleigh da classe Burke e aos cruzadores com mísseis de classe Ticonderoga, explica Campbell.

Em 30 de setembro, a Rússia lançou uma campanha multinacional aérea destinada a ajudar as forças lideradas por Damasco em sua luta contra os grupos terroristas que estão tentando derrubar o presidente sírio, Bashar Assad. A operação foi autorizada pelas autoridades legítimas do país árabe.

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