Olga Gerovasili, porta-voz do governo, disse que o programa deve alcançar mais de 20 mil pessoas e servir como uma alternativa ao plano da União Europeia de hospedagens em acampamentos. Ela disse que o governo rejeitou a proposta no domingo, 25, em encontro com líderes europeus afetados pela crise e reforçou que "não haverá campos de concentração em nosso país".
O primeiro-ministro Alexis Tsipras, que havia estipulado uma meta de 30 mil abrigados, afirmou que a Grécia vai aumentar a capacidade de abrigo para refugiados do Oriente Médio, Ásia e África. Desde que foi eleito, o governo Tsipras fechou campos de refugiados e promoveu a criação de abrigos voluntários. Os refugiados que buscam países mais estáveis, porém, não têm interesse em ficar nas instalações das Olimpíadas de 2004, pois temem não conseguir sair do país depois.
O número de imigrantes que passam pela Grécia aumentou. Recentemente, 3.500 refugiados, em média, entravam no país todos os dias. Já nas últimas 24 horas, a polícia estima que 8.300 pessoas passaram pela fronteira de Idomeni, entre a Grécia e a Macedônia.