A revista Financial Times divulgou, citando fontes informadas, que o Departamento de Justiça e a Gerência de Serviços Financeiros de Nova York estão intensificando o controle sobre as atividades da filial do Deutsche Bank na capital russa.
Nas transações alegadamente não só participou um cidadão norte-americano como também foram realizadas em dólares.
Na série das transações em questão, os clientes do maior banco alemão compravam divisas em rublos e depois as vendiam em outras moedas estrangeiras, inclusive dólares norte-americanos, por via do escritório do banco em Londres.
As sanções foram impostas em 2013 pelos EUA e países da União Europeia como resultado de uma suposta participação russa no conflito ucraniano. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.
Empresas de países como Noruega, Alemanha, Suíça, França e Polônia estão insatisfeitas com os resultados econômicos das medidas restritivas aplicadas à Rússia. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Austríaco de Pesquisas Econômicas (WIFO) em julho do ano corrente, a União Europeia poderia perder até US$ 114 bilhões devido às sanções contra a Rússia, se não houver alteração nas relações.