EUA suspeitam que Deutsche Bank viola regime de sanções contra a Rússia

© AFP 2023 / VASILY MAXIMOVDeutsche Bank
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O Departamento de Justiça dos EUA declarou que a divisão do Deutsche Bank em Moscou realizou alegadamente transações, com a participação de um cidadão norte-americano, violando as sanções contra a Rússia.

A revista Financial Times divulgou, citando fontes informadas, que o Departamento de Justiça e a Gerência de Serviços Financeiros de Nova York estão intensificando o controle sobre as atividades da filial do Deutsche Bank na capital russa. 

Nas transações alegadamente não só participou um cidadão norte-americano como também foram realizadas em dólares.

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O objeto de atenção das entidades financeiras dos EUA é uma série das chamadas transações back-to-back, quer dizer, transações triangulares pelas quais um produto é adquirido no exterior por uma pessoa domiciliada no país e vendido, também no exterior, sem transitar fisicamente pelo território nacional.

Na série das transações em questão, os clientes do maior banco alemão compravam divisas em rublos e depois as vendiam em outras moedas estrangeiras, inclusive dólares norte-americanos, por via do escritório do banco em Londres. 

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As autoridades dos EUA também estão verificando se o banco tem os programas necessários para respeitar o regime de sanções contra a Rússia e se o banco apresentou os dados reais aos órgãos respectivos que tratam da observação das normas jurídicas em relação às sanções.

As sanções foram impostas em 2013 pelos EUA e países da União Europeia como resultado de uma suposta participação russa no conflito ucraniano. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.

Empresas de países como Noruega, Alemanha, Suíça, França e Polônia estão insatisfeitas com os resultados econômicos das medidas restritivas aplicadas à Rússia. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Austríaco de Pesquisas Econômicas (WIFO) em julho do ano corrente, a União Europeia poderia perder até US$ 114 bilhões devido às sanções contra a Rússia, se não houver alteração nas relações.

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