A publicação destaca que a maior preocupação não se deve à possibilidade de os russos interceptarem dados transmitidos pelos cabos, já que tal hipótese foi estudada e descartada pelas agências norte-americanas ainda nos tempos da Guerra Fria.
O artigo diz que apesar de não haver quaisquer indícios sobre danos atuais a esses cabos, a cúpula militar dos EUA se mostra cada vez mais preocupada com relação a esta questão. Junto a isso, os atuais debates presidenciais no país indicam que as autoridades norte-americanas enxergam a Rússia através de um prisma de desconfiança comparável à época da Guerra Fria.
Informações sobre movimentações militares da Marinha russa são cuidadosamente escondidas pelo Pentágono e pelas agências de inteligência dos EUA, bem como as possíveis medidas que poderiam ser tomadas por Washington em resposta a possíveis ataque aos cabos submarinos pela Rússia.
O jornal garante que os militares dos EUA estão acompanhando de perto e dando grande importância a esta questão.
"Me preocupo diariamente com o que os russos possam fazer" – revelou ao New York Times o comandante da frota de submarinos dos EUA Frederick Reggae.