Em seguida, será a vez das duas maiores pirâmides do planalto de Gizé (Quéops e Quéfren) serem analisados. Estas estruturas têm mais de 4.500 anos de idade.
Muitas são as lendas sobre as técnicas de construção das pirâmides, mas os cientistas que participarão do projeto acreditam que o segredo está escondido nas entranhas das faraônicas construções.
O cientista Matthieu Klein, da Universidade de Laval, no Canadá, disse que sua equipe usará a tecnologia de infravermelho para escanear vários metros abaixo da superfície das estruturas, sem tocá-las ou afetá-las diretamente.
Também será aplicada a técnica de detecção de múons (partículas de energia que penetram objetos), através da qual os cientistas esperam descobrir possíveis câmaras escondidas.
Além disso, a equipe também fará uso da tecnologia de fotogrametria e de laser em toda a área de Gizé e Dahshur para fabricar uma reconstrução em 3D dos monumentos, templos e pirâmides da região, inclusive da misteriorsa Esfinge que, ainda hoje, desafia os homens a decifrar seu enigma.