Em abril de 2015, o presidente russo, Vladimir Putin assinou um decreto permitindo que o contrato assinado em 2007 prosseguisse. A Rússia havia suspendido a entrega depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução 1929 com sanções ao Irã, em 2010. O acordo entre a República Islâmica e o grupo de mediadores internacionais alcançado em julho deste ano abriu as portas para que o acordo voltasse a valer.
“A conclusão do contrato sobre o sistema de mísseis S-300 ao Irã estava suspenso e nos foi dada a ordem para retomar o trabalho. Nós estamos fazendo isso. Mas muito tempo passou e o sistema S-30 mudou. Assim, nós estamos trabalhando na sua modernização”, afirmou Isaikin.
Quanto à ação internacional movida por Teerã contra Moscou por conta da não entrega dos mísseis, o Irã irá retirar o pedido judicial de US$ 4 bilhões pelo descumprimento do acordo anteriormente. Isaikin destacou que ambas as partes já chegaram a um consenso.
Ele ainda destacou que a Rússia fornece armas para o governo do Iraque e que o contrato estipula a proibição de transferência para outras partes.
“Nós entregamos e entregaremos armas apenas para o governo central do Iraque. O contrato prevê a proibição de transferência destas armas para outras mãos ou para outros países. Estamos completamente certos de que os governos iraniano e sírio também estão mantendo as condições dos contratos”, acrescentou Isaikin.