“O Emirado Islâmico exorta os nossos bons compatriotas e organizações beneficentes a não demorarem no fornecimento de abrigo, comida e suprimentos médicos para as vítimas deste terremoto”, pediu o Talibã em comunicado.
O movimento também ordenou “seus combatentes nas áreas afetadas que provenham o máximo de ajuda”. Os militantes que estão na região podem desempenhar um papel fundamental no socorro às vítimas, uma vez que a região é de extrema insegurança, sendo encarada como perigosa para as organizações internacionais e para os agentes do governo afegão, embora o Talibã tenha orientado seus seguidores a não causarem problemas.
As autoridades locais informaram que chove há quatro dias e que o frio é intenso. Elas pedem ajuda imediata sob o risco da situação virar um desastre ainda maior. Muitas estradas de acesso estão interrompidas e a comunicação é precária.
O último balanço oficial divulgado nesta terça-feira contabiliza 340 mortos e 2,1 mil feridos. A maioria das vítimas fatais é do lado paquistanês da fronteira, aproximadamente 260 pessoas. As equipes de resgate ainda não conseguiram chegar à maior parte das áreas atingidas.