O ministro das Relações Exteriores chamou a cúpula de evento-chave da presidência russa no BRICS e sublinhou que nenhum dos membros do grupo tenta impor os seus valores aos outros.
O reitor da MGIMO adicionou que muitas iniciativas vieram de "baixo", isto é, foram propostas pela sociedade e não nas cúpulas.
O evento que está sendo realizado é um dos exemplos disso. Dele participam reitores e vice-reitores das melhores universidades dos países BRICS. O Brasil é representado por 33 participantes de 18 universidades, a maior representação após a Rússia.
O ministro-adjunto da Educação russo, Aleksandr Klimov, destacou que a Rússia dá muita atenção ao ensino profissional. O modelo da educação está se alterando, se devem desenvolver as capacidades autodidáticas, envolver as altas tecnologias, o que os países do BRICS podem atingir através do intercâmbio da experiência.
"A rede de escolas estudantis de verão do BRICS já funciona… O texto do acordo sobre a Rede de Universidades já está quase pronto para a reunião que terá lugar em Moscou em novembro", afirmou o ministro-adjunto.
Sadovnichy também anunciou que uma semana atrás em Pequim foi inaugurada Liga das Universidades, um dos projetos elaborados durante o encontro dos ministros da Educação em março de 2015.
Todos os intervenientes assinalaram a importância de criar os seus próprios rankings de avaliação das universidades, pois os que existem agora não tomam em conta as especificidades nacionais.
Além disso, eles reiteraram a disposição de desenvolver mestrados conjuntos. Anatoly Torkunov deu o exemplo do programa sobre os problemas de imigração, desenvolvido pela Rússia e o Brasil, mais concretamente pela universidade de São Paulo.