Na sequência da operação militar realizada pela coalizão de países árabes e liderada pela Arábia Saudita, conhecida pelo codinome de "Restaurando a Esperança", o Iêmen vive atualmente em situação de crise humanitária.
O conflito militar foi desencadeado entre rebeldes houthis do movimento xiita Ansar Allah, junto com a parte do exército fiel ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, e as tropas do presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur al-Hadi, apoiado pela coalizão.
A coalizão realiza ataques aéreos desde 26 de março contra posições de houthis no país.
O representante oficial do Ministério da Saúde do Iêmen, Tamim al-Shami, declarou:
“As perdas entre civis desde o início de ataques aéreos atingiram 6.318 pessoas, entre eles 1.241 são crianças e 1.028 — mulheres.”
O número de vítimas mortais e feridos entre civis, de acordo com al-Shami, atingiu 15 mil pessoas, a maioria dos quais foram registradas na província de Saada e na capital do país, Sanaa.