Mais de 1.200 crianças morreram no Iêmen – dados oficiais

© REUTERS / Mohamed al-SayaghiMoradores fogem de ataques aéreos no Iêmen
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Desde o início da operação militar no Iêmen, mais de 1.000 crianças morreram, divulgou um representante oficial do Ministério da Saúde do país, citado pela agência noticiosa russa RIA Novosti.

Na sequência da operação militar realizada pela coalizão de países árabes e liderada pela Arábia Saudita, conhecida pelo codinome de "Restaurando a Esperança", o Iêmen vive atualmente em situação de crise humanitária.

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O conflito militar foi desencadeado entre rebeldes houthis do movimento xiita Ansar Allah, junto com a parte do exército fiel ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, e as tropas do presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur al-Hadi, apoiado pela coalizão.

A coalizão realiza ataques aéreos desde 26 de março contra posições de houthis no país.

O representante oficial do Ministério da Saúde do Iêmen, Tamim al-Shami, declarou:

“As perdas entre civis desde o início de ataques aéreos atingiram 6.318 pessoas, entre eles 1.241 são crianças e 1.028 — mulheres.”

O número de vítimas mortais e feridos entre civis, de acordo com al-Shami, atingiu 15 mil pessoas, a maioria dos quais foram registradas na província de Saada e na capital do país, Sanaa.

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