O vice-chanceler explicou que a decisão do Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia em se pronunciar sobre as reivindicações das Filipinas sobre as águas do mar do Sul da China "foi feita sem levar em conta os direitos da China" e é "errônea".
Na quinta-feira (29), o tribunal decidiu ouvir as reivindicações das Filipinas sobre as águas do mar do Sul da China, onde a China construiu ilhas artificiais e reivindica a soberania sobre o arquipélago e sobre uma zona de 12 milhas marítimas em torno delas. Os territórios em disputa potencialmente contêm grandes reservas de petróleo e gás, outros minerais e vasta pesca, além de ser importante rota comercial.
"Nós não vamos tomar parte nelas [nas audições], e nunca aceitaremos isso", disse o diplomata em uma coletiva de imprensa.
O Tribunal Permanente de Arbitragem deve se pronunciar sobre o mérito do caso, já no próximo ano.