Avião russo se quebrou em pedaços no ar

© AP Photo / Marina LystsevaAirbus A321 da companhia aérea Kogalymavia
Airbus A321 da companhia aérea Kogalymavia - Sputnik Brasil
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Viktor Sorochenko, um funcionário do Comitê Intergovernamental de Aviação, fez alguns comentários depois de inspecionar o local do acidente na península do Sinai, no Egito.

O Airbus A321 russo que caiu no Egito sábado, matando 224 se quebrou em pedaços no ar, mas ainda é muito cedo para determinar a causa, disse o Comité Interestatal da Aviação (MAK) neste domingo (1).

"É muito cedo para tirar conclusões", disse o diretor-executivo MAK Viktor Sorochenko. "A desintegração da fuselagem teve lugar no ar e os destroços estão espalhados em torno de uma grande área de [cerca de 20 quilômetros quadrados]", acrescentou o funcionário.

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Por sua vez, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi disse que a investigação sobre as causas de acidente poderia levar meses:

"Este é um assunto complicado e exige tecnologias avançadas e investigações amplas que poderão levar meses".

De acordo com um porta-voz do Ministério russo das Situações de Emergência, os especialistas examinaram, na capital egípcia, cerca de 120 corpos de vítimas de acidente do Airbus russo.

"A equipe de trabalho liderada pelo ministro das Situações de Emergências, Vladimir Puchkov, está trabalhando no local do acidente do A321. As equipes de resgate estão inspecionando mais de 16 quilômetros quadrados de terreno", disse um representante do ministério durante uma coletiva no domingo.

Até agora, foram recuperados no local da tragédia 175 corpos, de acordo com o jornal Al Ahram que cita uma fonte no pessoal de operação de resgate.

A fonte apontou que alguns corpos foram encontrados bastante longe do local do acidente. Todos os corpos foram entregues à base aérea de Kibrit, aguardando transporte para o Cairo.

Mais cedo, um oficial egípcio disse à AFP que o corpo duma menina de três anos de idade havia sido encontrado longe dos destroços:

"Nós encontrámos uma menina de três anos de idade à distância de oito quilômetros do local" dos destroços principais.

A muitos dos corpos faltam alguns membros, disse o oficial, que pediu anonimato porque não estava autorizado a falar com a imprensa.

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