"Mantivemos a distância usual de dois a três metros da manifestação, e nós não provocamos o público", relata um dos jornalistas, Martin Heller.
No entanto, segundo ele, os repórteres agredidos por um manifestante, enquanto outro tentou jogar sua câmera no chão.
Alemanha vive um clima incomum de violência política após a crise dos refugiados no país.
Em entrevista à agência DPA, a presidente da Fundação Amadeu Antonio, dedicada a monitorar a violência racista, Kahane Anneta, disse acreditar que a onda de violência na Alemanha é "pior do que nos anos noventa."
Já no último fim de semana, a Alemanha experimentou o pior episódio de violência racista em décadas, após desconhecidos cercarem e golpearem com bastões de beisebol os refugiados sírios nas regiões de Magdeburg (leste) e Wismar (norte).
Além disso, um jornalista foi atacado em Berlim, supostamente por expressar a sua opinião sobre a crise de refugiados na Alemanha em suas colunas, e duas casas para refugiados foram incendiadas nas regiões de Dresden e Dippoldiswalde.
De acordo com os dados atualizados da agência Frontex, 710 mil imigrantes entraram na União Europeia entre janeiro e setembro deste ano.