Segundo Cláudia Madeira, uma dirigente da juventude dos Verdes, em Sesimbra houve "a colocação de uma faixa junto às instalações da OTAN", e em Oeiras, "colocação de faixa perto do Comando Operacional Marítimo da OTAN".
Já a ação na capital, Lisboa, que teve lugar na estação de metrô Rossio, foi principalmente uma ação de "informação e sensibilização da população sobre os exercícios da OTAN com entrega de panfletos".
Em comentário exclusivo à Sputnik, Madeira disse: "Muitas pessoas nem sequer sabiam que estão sendo realizados exercícios militares no país".
Explicando a postura do movimento, Cláudia Madeira disse o seguinte:
"Nós partimos da nossa Constituição que preconiza a dissolução dos blocos político-militares. Somos a favor da paz e de meios pacíficos como forma de resolver os conflitos que existem hoje no mundo. E somos contra a participação de soldados portugueses nestes exercícios".
Em Lisboa, já houve um protesto contra a OTAN. Foi no sábado, 24 de outubro, organizado por várias organizações, entre elas a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), a Associação de Amizade Portugal-Cuba (AMPC).