"Atualmente, há entre 25 mil e 30 mil combatentes estrangeiros dos países do Pacífico e, infelizmente, da Rússia, lutando pelo Estado Islâmico. Se eles voltarem para casa, levarão a violência e o extremismo, vão promover idéias radicais em nossos países ou tornarem-se organizadores de atentados”, alertou Antonov na reunião em que a Rússia participa como convidada.
O Estado Islâmico, que ocupa um vasto território na Síria e no Iraque desde 2014, já teria recrutado centenas de militantes de todo o mundo. Entre seus principais métodos, está o uso de redes sociais na internet, o que deixa os braços da organização quase invisíveis, segundo os analistas.
Na Síria, o governo pediu ajuda à Rússia para combater o Estado Islâmico. Desde 30 de setembro, a aviação russa tem feito incursões diárias sobre o território do país árabe, matando terroristas, destruindo instalações de infraestrutura do grupo e obrigando muitos militantes a fugirem. O Iraque também estuda solicitar o apoio russo contra os extremistas.