Ontem houve uma jornada mundial de apoio à MSF, um mês depois de um hospital administrado pela organização na cidade afegã de Kunduz ter sido brutalmente bombardeado pela aviação estadunidense.
Além dos EUA, houve uma outra ação na capital argentina, Buenos Aires, na Espanha, Itália, Bélgica (a ação nesse país foi encabeçada por Meinie Nicolai, presidente da MSF).
Il y a un mois le bombardement de l'hôpital de #Kunduz coûtait la vie à 30 personnes. 👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤👤 pic.twitter.com/ZETfsW6z8Q
— MSF France (@MSF_france) 3 ноября 2015
A jornada de memória coincide com a assinatura por mais de 400.000 pessoas da petição publicada no site Change.org exigindo que o presidente dos EUA, Barack Obama, inicie um inquérito independente sobre o ataque ao hospital em Kunduz. No momento, a petição tem 418.676 assinantes.
Thanks to all who came out to support us as we honored the lives of staff, patients killed. #evenwarhasrules #Kunduz pic.twitter.com/ozW5fKrvFv
— Doctors w/o Borders (@MSF_USA) 3 ноября 2015
O hospital da MSF em Kunduz foi bombardeado em 3 de novembro pela Força Aérea dos EUA. De acordo com declarações oficiais, o comando militar possuía informações que alegavam a presença de terroristas do movimento Talibã no território do hospital, o que serviria de justificação para o ataque. Mas só havia médicos e pacientes dentro.
Em uma sala, uma operação estava sendo realizada. Ficou sem terminar por causa do bombardeio súbito, e o paciente morreu.
Uns dias mais cedo, no final de setembro, a cidade de Kunduz se tornara palco de confrontos entre o Talibã e as forças do governo afegão.