Embora os rebeldes ainda tenham subúrbios da capital sob controle e a insegurança ainda faça parte da vida na cidade, o famoso mercado Hamidiya voltou a ficar lotado de compradores, e as ruas estão movimentadas e engarrafadas, relata o jornalista.
"Há menos medo agora. As pessoas estão saindo (de suas casas) e praticando mais atividades", disse uma mulher de 37 anos, residente do distrito de Dumar. "Ficamos na Síria e estou feliz por isso. Acho que todos que deixaram o país vão se arrepender disso."
"Acho ótimo que a Rússia esteja nos ajudando", disse Rascha, 28 anos, um comprador no mercado Hamidiya. "De verdade, as pessoas estão esgotadas. Elas querem que isso tudo acabe."
"Os russos vieram ajudar e agradecemos, mas ainda dependemos de nós mesmos e de nosso Deus — e vamos lutar até o fim", afirmou um segurança.
Moradores pró-governo veem com bons olhos a superpotência mundial que tomou seu lado contra vários inimigos, inclusive os Estados Unidos e seus parceiros, que não querem a continuidade de Assad no poder.
Entretanto, escreve o jornalista, muitos sírios estão insatisfeitos com mais de 40 anos de controle da família Assad, que vê o atual governo como um baluarte contra militantes islâmicos.