Grupos terroristas na Síria sofreram grandes baixas devido aos ataques aéreos russos na Síria, disse Zakharova, acrescentando que os sírios deslocados começam a retornar para as suas casas. Estabelecer contatos com a oposição síria é importante para por o fim ao conflito na Síria, disse Zakharova.
"Estabelecer contatos diretos entre o Ministério da Defesa russo e representantes de alguns grupos armados na Síria, que rejeitam o terrorismo, é importante", afirmou Zakharova.
Apesar do fato de os países ocidentais não terem ajudado Moscou a estabelecer contatos com a oposição síria, a Rússia conseguiu fazê-lo por sua conta própria, disse.
Zakharova sublinhou que Moscou não considera todos os oponentes do presidente sírio Bashar Assad como terroristas.
"Nunca declaramos que todas as partes envolvidas no conflito sírio são terroristas de qualquer forma. Dissemos claramente que há extremistas, terroristas e há a oposição síria. Algumas delas [forças oposicionistas] estão com armas nas mãos, declaramos isso de forma clara".
A Rússia pretende discutir a lista de grupos terroristas na Síria durante a próxima reunião internacional em Viena.
"Tencionamos atingir uma compreensão mútua e inequívoca para decidir quais grupos armados são terroristas", disse Zakharova.
Zakharova afirmou que as autoridades norte-americans se recusaram a prestar provas de que a Rússia alegadamete alveja infraestruturas civis na Síria bem como rebeldes moderados sírios.
Queda do A321 no Egito
A Rússia fica chocada com que o Reino Unido não compartilhou com a Rússia os dados sobre uma explosão que alegadamente aconteceu a bordo do A321, acrescentando que se o Reino Unido tem provas disso deve presta-los aos investigadores.
Na quarta-feira (4), o governo britânico afirmou que o avião russo A321 pode ter caido devido a uma explosão e suspendeu todos os voos da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh até que medidas de segurança adicionais sejam tomadas.
Em 31 de outubro, sábado, um Airbus A321, pertencente à empresa russa Kogalymavia, saiu do aeroporto da cidade balneária de Sharm el-Sheikh, no Egito, rumo ao aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo (Rússia). Atravessando o céu sobre a península do Sinai, desapareceu dos radares e cessou de responder aos gerentes de voo. Em breve, se confirmou a queda do avião em um lugar da península. A aeronave ficou despedaçada no chão.
Todos os 217 passageiros e 7 membros da tripulação morreram.