Reagindo aos rumores de uma bomba que ficou a bordo do avião ter sido a cauda do acidente, Peskov disse que nenhuma versão da catástrofe pode ser chamada da verossímil.
Criar versões da queda do avião A321 no Egito é a prerrogativa dos investigadores, o resto é a informação não-verificada e especulações, disse o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov.
“Se há alguns dados mais sérios, nós, com certeza, esperamos que, quem quer que os tenha, os porá à disposição da investigação”.
Na quarta-feira (4) o governo britânico afirmou que, segundo os dados “das várias fontes”, a queda do avião russo foi causada “muito provavelmente” pela bomba que ficava a bordo.
No sábado, 31 de outubro de 2015, um Airbus A321 pertencente à empresa russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet) levantou voo que levaria 224 pessoas — 217 passageiros, inclusive 14 crianças, e sete membros da tripulação — da cidade balneária egípcia de Sharm el-Sheikh à cidade russa de São Petersburgo. Mas logo depois do início mesmo do seu trajeto, sobrevoando a península do Sinai, o bordo desapareceu dos radares e não devolvia sinal de contato. Em breve, a sua queda foi confirmada. Uma investigação internacional está em curso.