“A China é contra qualquer movimento que empurre o mar do Sul da China para a militarização ou contra desafios e ameaças à soberania e à segurança de outras nações em nome da liberdade de navegação”, disse Hua Chunying.
No dia 26 de outubro, o destróier norte-americano USS Lassen invadiu águas territoriais chinesas se aproximando das ilhas Spratly. Mesmo alertada, a embarcação seguiu viagem gerando grande tensão entre os EUA e a China, que reivindica sua soberania sobre a região, rica em pesca e minerais e uma importante rota comercial.
O Ministério das Relações Exteriores chinês reagiu dizendo que o fato era uma provocação e aconselhou os EUA a pensar duas vezes antes de suas ações. A chancelaria afirmou, ainda, que “a embarcação ameaçou interesses de soberania e segurança, colocaram pessoas e estabelecimentos em risco e danificaram a paz e a estabilidade local”.
As ações dos EUA na região podem estar fechando portas. É o que pensa o pesquisador de estudos norte-americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Fan Jishe. Ele disse ao jornal China Daily que o movimento de Carter enviaria um sinal errado para Pequim e também para os aliados de Washington, complicando a situação e deixando menos espaço para uma saída diplomática para o problema.