A aeronave Airbus-321 da companhia aérea Kogalymavia (Metrojet), que realizava o voo Sharm el-Sheikh — São Petersburgo, sofreu uma queda em 31 de outubro, 23 minutos após a decolagem. Todos os 224 passageiros a bordo morreram. Muitos países suspenderam comunicações aéreas com Egito, até o fim da apuração das causas da catástrofe.
Segundo os dados do ministério, o setor turístico é responsável por 11,3% do PIB do país e garante 14% de receitas em moeda estrangeira para o tesouro nacional. Antes da turbulência política, que começou em janeiro de 2011 e levou à troca de regime no país, Egito era visitado por cerca de 15 milhões de turistas por ano. Depois esse número caiu drasticamente.
Nos últimos anos, o fluxo de turistas foi afetado de modo negativo pelo ambiente político no país, problemas no sistema de segurança e intensificação das ações de grupos terroristas no norte da península do Sinai, ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico.
Antes da catástrofe sobre Sinai, Egito planejava, até o fim de 2015, receber cerca de 10 milhões de turistas estrangeiros. No final de agosto esse número era de 6,6 milhões de pessoas, 5% a mais, comparando com o mesmo período do ano passado. A receita, planejada para o turismo até final de 2015 era de 8 bilhões de dólares. Em termos de quantidade de turistas no Egito, a Rússia ocupa o primeiro lugar, seguida por Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e França.