‘Sem problemas’: muçulmanos instalados em antigo centro de suinicultura na Finlândia

© AFP 2023 / TIM SLOANUm porco presencia uma feira agrícola nos EUA, em 2009. Foto de arquivo
Um porco presencia uma feira agrícola nos EUA, em 2009. Foto de arquivo - Sputnik Brasil
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O novo centro de acolhimento na cidade finlandesa de Hyvinkää fica nas instalações de um antigo centro de pesquisa na área de suinicultura. Segundo o diretor executivo do centro, isto não gerou problemas.

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Na semana passada foi aberto um centro de acolhimento de refugiados em Hyvinkää. Segundo disse Milja Saksi, diretor executivo da organização Luona oy, que fornece serviços sociais e médicos, cerca de uma centena de candidatos a asilo já chegaram ao centro enquanto a capacidade total do centro é de 300 pessoas. 

Neste momento, a organização Luona oy é responsável por oito centros de acolhimento de refugiados na Finlândia do sul. 

O trabalho do centro em Hyvinkää gera certas questões: fica nas instalações de um ex-centro de pesquisa na área de suinicultura enquanto muitos refugiados são muçulmanos. Segundo o Islã, os porcos são animais impuros e os muçulmanos não comem carne suína. 

Pode-se pressupor que os muçulmanos não concordarão viver em tal lugar mas o próprio diretor executivo diz que, antes da chegada dos refugiados, a sua organização falou com um teólogo e imã, que disse que não deveria haver problemas. 

A atividade do centro foi parada dois anos atrás e não incluía qualquer granja de criação de porcos, então não é um problema. 

“Não sei se os candidatos a asilo foram informados que antes aqui tinha existido este centro de pesquisa, mas não escondemos isto em todo o caso”.

Além disso, os refugiados vivem em instalações onde nunca houve animais.

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