Seus comentários para a ABC News chegaram poucos dias depois de o presidente Barack Obama ter autorizado o envio de um pequeno contingente para a Síria.
"Se encontrarmos grupos adicionais que estejam dispostos a lutar contra o EI e sejam capazes e motivados, nós vamos enviar mais. O presidente mostrou vontade de fazer mais, eu certamente estou preparado a recomendar-lhe fazer mais, mas precisa ter as forças locais capazes de combater. Essa é a chave para a vitória", disse Carter durante uma entrevista a bordo do navio USS Theodore Roosevelt no Mar da China do Sul.
Em 30 de Outubro, o presidente Obama autorizou o envio de 50 militares para o norte da Síria "para aconselhar e assistir" na luta contra o EI.
Duas pequenas equipes dos EUA foram enviadas supostamente para avaliar a situação de segurança no terreno e coordenar com as forças sírias locais.
"Eles estão ajudando as forças locais, que são uma mistura de curdos e sírios árabes que querem combater o EI. Portanto, este pequeno grupo, mas de elite, destina-se a mobilizar as forças locais, na área de inteligência, poder aéreo e assim por diante, para ajudar essas forças locais, disse Carter à ABC News. "E este é um exemplo de toda a estratégia. Temos que vencer o EI. O coração do EI está na Síria e no Iraque".
O canal de notícias no entanto admite que "as circunstâncias podem forçar os soldados americanos participar de situações de combate."
O chefe da Defesa dos Estados Unidos reconheceu a possibilidade de poder haver outros incidentes.
"A missão [de Wheeler] não era realizar o assalto; a sua missão era apoiar o ataque. Mas quando viu que o assalto tinha problemas sérios, ele entrou em combate. Isso não era uma parte da sua missão. Mas foi um reflexo do enorme heroísmo pessoal", disse Carter. "Nós estamos enviando-os para uma situação perigosa que pode evoluir para uma situação de combate como aconteceu com Joshua Wheeler".
No entanto, as autoridades norte-americanas anteriormente tinham enfatizado que a presença dos EUA continuaria a ser limitada e não precisa de tropas em larga escala como aconteceu nas operações passadas dos EUA no Iraque e no Afeganistão.