“Nossos militares são usados para defender a segurança de nossos aliados pelo menos tanto quanto a nossa própria segurança. A política externa dos EUA hoje se baseia em uma força militar usada para impedir ameaças em potencial antes que elas se materializem. Isso dá segurança a nossos aliados e faz com eles não se motivem a se defender por conta própria”, ressaltou Preble em seu artigo para a National Interest.
Como resultado dessa estratégia, países parceiros dos EUA fazem menos do que deveriam para reforçar seus setores de Defesa. Segundo o especialista, as garantias dadas pela segurança dos EUA faz com que até os mais ricos aliados americanos invistam pouco em defesa. Entretanto, fornecer apoio militar urgente mostra-se caro para os Estados Unidos.
Em vez de apenas esperar que os aliados americanos apoiem as atividades militares dos EUA no estrangeiro ou de exigir que eles permitam a Washington usar suas forças militares em seus países, os Estados Unidos deveriam exigir que seus aliados e parceiros “ajam primeiro”, enfatizou o analista.
Segundo o planejamento atual, espera-se que Washington lide com as ameaças a seus parceiros “em todas regiões durante todo o tempo.” Para Preble, é necessário separar o joio do trigo e considerar quais ameaças serão responsabilidade dos EUA e quais sobrarão para seus aliados.
“Precisamos de uma nova estratégia macro, uma que exija que outros países assumam a responsabilidade primária pela proteção de sua segurança e pela preservação de seus interesses. Precisamos controlar nosso impulso de usar os militares americanos quando nossos interesses vitais não estiverem ameaçados diretamente.”