Segundo informações prévias, grupos de desconhecidos abriram fogo em um restaurante no 10º distrito de Paris, bem como na casa de shows Bataclan, no 11º distrito da cidade, onde terrorista fizeram cerca de 100 reféns. A mídia local, destaca, no entanto, que o número de reféns pode ser ainda maior, que a casa de shows estava especialmente cheia no momento do atentado.
Junto a isso, duas ou três explosões ocorreram próximo ao estádio Stade de France, onde acontecia um amistoso entre França e Alemanha.
O estádio contava com a presença do presidente francês François Hollande e dos ministros das Relações Exteriores da França e da Alemanha, Laurent Fabius e Frank-Walter Steinmeier, respectivamente. Todos foram prontamente evacuados pelos serviços de segurança momentos após as explosões.
Uma testemunha que estava no local revelou ao jornalista da agência France 24, Hugo Clement, que "os atiradores entraram no Bataclan, em pleno concerto, e começaram a disparar" indiscriminadamente.
— Hugo Clément (@hugoclement) November 13, 2015
A hashtag #PorteOuverte (Porta Aberta) foi criada no Twitter pelos franceses para oferecer abrigo às vítimas dos atentados.
O ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu uma nota condenando os ataques, chamando de monstruosos o sequestro de reféns e as artes provocadas pelos tiroteios. O porta-voz oficial da entidade, Andrei Kasparson, escreveu a seguinte mensagem: “Parisienses, França, estamos com vocês!! Força!!! Sua dor – nossa dor”.
O presidente dos EUA, Barack Obama, fez igualmente uma pronunciamento sobre o ocorrido dizendo que ser este "um ataque não apenas contra Paris e o povo da França. É um ataque contra a humanidade e os valores que compartilhamos".