Líderes mundiais condenam massacre na França

© REUTERS / Christian HartmannBombeiros franceses ajudam uma pessoa ferida no teatro Bataclan
Bombeiros franceses ajudam uma pessoa ferida no teatro Bataclan - Sputnik Brasil
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Vários líderes mundiais enviaram notas de condolência e solidariedade à França depois de uma série de ataques terroristas que levaram as vidas de 139 pessoas na noite passada.

As autoridades da Rússia condenaram os "assassinatos desumanos" em Paris e manifestaram estar prontas para "prestar toda a sua ajuda na investigação destes crimes terroristas", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.

Na manhã deste sábado (14), o senador russo Frants Klintsevich anunciou que o Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo) irá fazer uma sessão dedicada aos atentados em Paris em 18 de novembro.

Segundo Klintsevich, é possível que seja aceita uma proposta de reforçar a segurança na própria Federação da Rússia.

Já o próprio presidente, Vladimir Putin, exprimiu as suas condolências e solidariedade do seu país com o presidente francês, François Hollande, e ao povo francês.

Hollande presenciou um dos atentados, no estádio Stade de France, no bairro Saint Dénis, onde estava assistindo ao jogo de futebol França-Alemanha.

Brasil

O Itamaraty já enviou, na noite passada, um comunicado exprimindo as suas condolências com a França pelo atentado na capital francesa.

Alemanha e Reino Unido

Por sua parte, a líder alemã, chanceler Angela Merkel, afirmou que está "profundamente chocada" com os ataques.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, é "chocado" também. Através do seu Twitter, prometeu "fazer tudo o que podemos para ajudar" a França.

América do Norte

O presidente estadunidense, Barack Obama, também exprimiu as suas condolências ao povo francês, qualificando os atentados da sexta-feira como um "ataque a toda a humanidade e os valores universais de que partilhamos".

"É ainda cedo demais para saber quem fomentou os ataques em Paris. Os Estados Unidos vão ajudar a França a trazer os terroristas à justiça", disse o líder dos EUA.

Por seu turno, o primeiro-ministro do vizinho Canadá, recém-eleito Justin Trudeau, disse estar "revoltado e triste" pelos ataques. " O Canadá é solidário com a França", escreveu em uma postagem no seu Twitter.

Turquia

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apresentou as suas "condolências mais profundas" e exigiu um "consenso da comunidade internacional contra o terrorismo".

O discurso do presidente da Turquia foi televisionado.

No país que Erdogan chefia, houve um atentado terrorista em 20 de julho. Naquele dia, uma explosão sacudiu a cidade de Suruc, da província habitada por uma maioria curda, perto da fronteira com a Síria. Aquele acontecimento marcou o início formal da cooperação da Turquia com a coalizão internacional que combate o Estado Islâmico na Síria.

China

O Ministério das Relações Exteriores da China emitiu um comunicado em que diz que o país está "chocado" com o atentado de Paris e o condena.

Espanha

Já o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, usou o seu Twitter para dizer que "o povo espanhol está com a França nesses momentos tão difíceis".

França

Na própria França, o ex-presidente Nicolas Sarkozy denunciou, através da sua conta no Facebook, a "guerra" que os terroristas declararam à França.
"A nossa resposta deve exprimir uma firmeza e uma determinação de cada instante", frisou.

Face aux attaques terroristes d’une gravité exceptionnelle, mes premières pensées vont aux victimes de ces actes de…

Posted by Nicolas Sarkozy on divendres, 13 / novembre / 2015

Atentados

Os atentados que sacudiram Paris nesta sexta-feira foram reivindicados pelo Estado Islâmico, grupo terrorista que tem suas sedes na Síria e no Iraque e proibida na Rússia e em uma série de outros países. 139 pessoas foram mortas em vários locais da capital francesa.

São o teatro Bataclan (centro-leste da cidade), estádio Stade de France (subúrbio ao norte de Paris), bulevar Voltaire, rua Fontaine au Roi, rua Bichat e rua Charonne.

É até o momento o pior atentado que a França já sofreu, segundo vários observadores. No entanto, não é o primeiro atentado que teve lugar no país no ano em curso. Em 7 de janeiro, houve um tiroteio em Paris, depois da publicação de charges que exploram a imagem do profeta Maomé pelo jornal satírico Charlie Hebdo.

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