Na Semana da Energia Atômica participaram o reitor da UFRJ, Roberto Lehrer, o coordenador da engenharia nuclear Alessandro Gonçalves da Cruz, o ex-presidente da Eletrobrás Luis Luís Pinghelli Rosa, o vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear Marcelo Gomes e o diretor de planejamento, gestão e meio ambiente da Eletronuclear, Leonam Guimarães. Os participantes discutiram a evolução tecnológica dos reatores nucleares e a matriz energética do Brasil.
Uma outra direção da cooperação poderia ser o fornecimento de isótopos, que são cruciais para identificação e tratamento do câncer. Atualmente a Rosatom fornece isótopos à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Além disso, Ivan Dybov frisou que a companhia está interessada em fornecer combustível para os reatores nucleares na América Latina.
«Podemos fornecer o combustível mesmo que o reator não tenha sido desenhado na Rússia», adicionou o representante russo.
Um outro tema abordado foi a construção do reator nuclear de pesquisas científicas. Um mês atrás, a Rosatom e a Bolívia assinaram um memorando que poderá tornar o país latino-americano um dos primeiros países na região a possuir um equipamento poderosíssimo para realizar investigações na esfera das tecnologias nucleares.
A segunda intervenção do vice-presidente da companhia russa foi dedicada à preparação de especialistas para a indústria nuclear. Ivan Dybov falou do sistema existente na companhia e destacou a cooperação com o Instituto da Engenharia Física de Moscou (MIFI).
No âmbito desta cooperação, os estudantes estrangeiros, incluindo do Brasil, podem participar do programa de preparação de especialistas na área atômica.