Horas antes dos ataques em Paris, Obama disse que o Estado Islâmico ’foi contido’

© REUTERS / Stephen LamUm homem se persigna ao depositar flores em um memorial na entrada do Consulado-Geral da França em San Francisco em sinal de solidariedade com as vítimas do ataque em Paris
Um homem se persigna ao depositar flores em um memorial na entrada do Consulado-Geral da França em San Francisco em sinal de solidariedade com as vítimas do ataque em Paris - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA está sendo criticado por afirmar que os EUA haviam cumprido o seu objetivo de conter a organização terrorista em uma entrevista à televisão dos EUA na sexta-feira (13), horas antes dos atentados em Paris.

No sábado, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques, que deixaram 129 mortos e 352 feridos.

"Desde o início, o nosso objetivo era conter e nós os contivemos. Eles não ganharam apoio no Iraque e na Síria, eles vão entrar, vão sair, mas você não vê esta marcha sistemática do EI por todo o lado", disse o presidente dos EUA, em uma entrevista à ABC News que foi para o ar na manhã nos EUA na sexta-feira (13).

Obama disse que a principal tarefa para as forças dos EUA é eliminar o comando da organização terrorista e recrutar combatentes sunitas para se juntar ao combate.

"O que nós ainda não fomos capazes de fazer foi decapitar completamente as suas estruturas de comando e controle. Fizemos alguns progressos na tentativa de reduzir o fluxo de combatentes estrangeiros, e parte de nosso objetivo tem de ser recrutar parceiros sunitas mais eficazes no Iraque para realmente iniciar um ataque, ao invés de simplesmente estar na defesa", disse Obama.

O presidenciável Donald Trump escreveu:

«O presidente Obama disse que o EI continua a enfraquecer em uma entrevista, poucas horas antes do ataque horrível em Paris. Ele é tão mau! MUDANÇAS (…)

"Sexta-feira, o presidente Obama anunciou: ‘Contivemos o EI’. Ufa. É bom saber».

Em resposta às críticas, um alto funcionário da Casa Branca disse à CNN que os ataques poderiam ser interpretados como um dos "maus dias" do combate ao grupo terrorista.

"Nós, incluindo o presidente, temos dito desde o início que a luta contra o EI seria longa e teria dias bons e maus", disse o funcionário.

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