Segundo os especialistas russos, a descoberta em questão, sobre a perda de água e a atmosfera do planeta vermelho não pertence à NASA, informa o site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA).
A descoberta foi anunciada na semana passada e tinha a ver com o desaparecimento da atmosfera, mas os cientistas russos, inclusive Oleg Weisberg, o pesquisador-chefe do Laboratório de Vento Solar, declaram que esta não é nada mais do que uma elaboração da avaliação originalmente feita pelas estações interplanetárias soviéticas.
"É inoportuno que os nossos colegas americanos durante a coletiva de imprensa não tenham achado necessário se referir às descobertas anteriores", disse o cientista russo, segundo o site oficial da RAN.
Segundo Weisberg, as estações soviéticas Mars 2,3 e 5 foram as primeiras a estudar a atmosfera de Marte. Nos anos 1970 foi descoberta a atmosfera magnética de Marte e foi registrado o fluxo de íons atmosféricos trazidos pelo vento solar.
Warm & wet #Mars stripped of atmosphere by solar winds – #NASA https://t.co/ZvvQLn1OLf pic.twitter.com/N5HhaQpnU6
— RT (@RT_com) 9 ноября 2015
Graças à Mars 5, os cientistas estabeleceram sucessivamente que a velocidade da perda de materiais da atmosfera atinge um quarto de kg por segundo, declarou o pesquisador chefe do Laboratório de Vento Solar.
E todos os resultados foram experimentalmente confirmados ainda em 1988.