O princípio Ishteshadi ficou conhecido desde o interrogatório do extremista Arib Majid, recrutado pelo Estado Islâmico em 2013 no Iraque junto com outros quatro indianos.
Segunda a fonte nas forças da segurança indianas que falou com a Sputnik sob condição de anonimato, os seguidores do Ishteshadi, preparando um atentado, não realizam trabalhos de organização de grande escala, ao invés disso atacam de repente, usando armas de fogo e granadas. Assim, os militantes dificultam os trabalhos da inteligência para prevenir atentados.
“Para eles, não há alternativa. O seu objetivo é a jihad. Eles morrem em nome do Alá, não é importante se eles abrem fogo ou se explodem”, disse o especialista em segurança antiterrorista Qamar Agaha.
Segundo ele, os militantes preparados de acordo com o princípio Ishteshadi, atuam individualmente mas também podem formar grupos que atacam de repente, o que impede as forças de segurança de evitar o atentado.
Segundo a confissão de Arib Majid, todos os indianos e representantes de outras nacionalidades que aderiram ao Estado Islâmico são treinados segundo o Ishteshadi, sendo este o método mais utilizado.