"Se o governo francês não é sério em sua luta contra o terrorismo, nós não vamos perder nosso tempo colaborando com um país, um governo ou uma instituição que apoia o terrorismo", disse Assad em entrevista realizada um dia depois dos trágicos ataques que deixaram quase 130 mortos e cerca de 350 feridos em Paris, na última sexta-feira, 13.
"Vocês (franceses) precisam, em primeiro lugar, mudar sua política, uma vez que isso é baseado em um critério, o de fazer parte de uma aliança que reúne apenas países que combatem o terrorismo, e não aqueles que o apoiam".
Após os atentados da última semana, a França chamou a atenção para a necessidade de se formar uma verdadeira coalizão internacional contra o Estado Islâmico, ideia que já vinha sendo defendida tanto pela Síria como pela Rússia, principal aliada de Assad na luta contra o terrorismo.