Segundo o ministro russo das Relações Exteriores, a morte de russos no atentado que levou à queda do avião russo A321 na península de Sinai é equivalente a um ataque contra a Rússia.
A respetiva declaração foi feita na coletiva para imprensa após a reunião com o seu colega do Líbano, Gibran Basil.
“Em relação às nossas ações (de busca e punição de culpados do atentado), segundo sublinhou o presidente (da Rússia, Vladimir Putin) serão baseadas no artigo 51 da Carta da ONU, que prevê o direito de qualquer Estado à autodefesa individual e coletiva em caso de ataque contra ele. O ato terrorista no Sinai foi exatamente um ataque contra cidadãos russos, o que é equivalente a um ataque ao Estado”, declarou.
Em 31 de outubro aconteceu a maior catástrofe da história da aviação russa e soviética – um Airbus A321 da companhia russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet), com 224 pessoas a bordo, caiu na península do Sinai, no Egito matando todos os passageiros e membros da tripulação. Na terça-feira (17 de novembro) o Serviço Federal de Segurança russo (FSB na sigla em russo) Aleksandr Bortnikov declarou que a bordo de A321 detonou um engenho explosivo de fabrico caseiro com uma potência de 1kg de TNT.