"Tendo em conta os desenvolvimentos internacionais ontem a delegação russa submeteu um projeto renovado [da resolução] para o Conselho de Segurança. Estamos à espera duma cooperação produtiva com a França e outros membros do Conselho de Segurança para completar e adotar esta resolução", disse Zakharova.
"A declaração do Ministério das Relações Exteriores é […] um apelo a confirmar e demonstrar a vontade política, unidade e solidariedade da comunidade internacional no combate à ameaça terrorista agindo e dando passos concretos", disse Zakharova.
Zakharova afirmou que as atividades intencificadas da OTAN perto da fronteira russa não salvará os europeus de atentados.
"Ninguém está a salvo do terrorismo", disse a representante oficial.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo disse que inventar ligações entre a luta contra o Estado Islâmico e uma renúncia de Bashar Assad do poder é uma demonstração da lógica criminosa.
“Sem dúvida, há uma crise política na Síria, estão tratando dela. Mas é crime dizer que os esforços antiterroristas devem ter uma condição preliminar, que é preciso fazer com que Assad deixe poder para começar a luta contra terrorismo, esta lógica é criminosa. Porque neste caso condenamos os civis, em princípio, em qualquer país para uma repetição dos acontecimentos em Paris. E, infelizmente, não somente de Paris. Este desastre também nos tocou”, disse Zakharova.
Segundo Zakharova, hoje o mundo observa a revisão da situação na Síria.
“Infelizmente, esta revisão não foi um resultado da pesquisa teórica, análise ou trabalhos de peritos. Infelizmente, foi o resultado de crimes sangrentos”, notou Zakharova.
Moscou ainda não tem informações sobre organizadores do atentado que resultou em queda do avião russo na península do Sinai, disse Zakharova.
A Rússia está prestes a cooperar com todos os países interessados em lutar contra terroristas, inclusive a China.