Será que política europeia gera terroristas?

© Sputnik / Vladimir Pesnya / Acessar o banco de imagensParisienses em luto após ataques terroristas de 13 de novembro
Parisienses em luto após ataques terroristas de 13 de novembro - Sputnik Brasil
Nos siga no
Franceses acusam a União Europeia de recentes atentados em Paris que levaram vidas de mais de 120 pessoas e feriram várias centenas.

O aparecimento de um dos autores dos ataques, Abdelhamid Abaaoud, mostra os lados fracos na política de segurança da Europa e mais uma vez pôs toda a zona de Shengen à ameaça, segundo o jornal francês Le Figaro.

O presidente francês, François Hollande, durante uma coletiva no palácio do Eliseu em fevereiro de 2015 - Sputnik Brasil
Hollande manda França aumentar intensidade de ataques contra Estado Islâmico
Neste contexto os ministros do Interior da UE realizaram a reunião de emergência nesta sexta-feira (20) para discutir nem só as questões de segurança, mas também a atual crise migratória, que claramente tem a ver com os atentados recentes.

Já se tornou claro que a parte dos terroristas tinham casos criminais, quer dizer a inteligência de certos países sabia da sua existência, mas falhou em partilhar da informação com os seus colegas de outros Estados europeus. Muitas pessoas ficaram chocadas que Abdelhamid Abaaoud tinha possibilidade de viajar, sem que as suas viagens fossem detectadas, entre Bélgica, França e Síria, mesmo com um mandato de detenção internacional em vigor.

Peritos da polícia francesa no subúrbio Saint-Dénis - Sputnik Brasil
Ministro confirma morte do terrorista que preparou ataques em Paris
A política de fronteiras europeias é gerida pelo Acordo de Shengen. É um dos documentos básicos da União Europe, que prevê uma política de fronteiras abertas entre 28 países. A liberdade de movimentos dentro da UE cria muitos problemas atualmente, que não foram previstos em 1995, quando o acordo foi assinado.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou ainda em agosto a política de portas abertas para os refugiados sírios, que levou a um maior afluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial – a decisão que também rasgou os princípios fundamentais da União Europeia, além do Acordo de Schengen, as regras de Dublin.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала