O aparecimento de um dos autores dos ataques, Abdelhamid Abaaoud, mostra os lados fracos na política de segurança da Europa e mais uma vez pôs toda a zona de Shengen à ameaça, segundo o jornal francês Le Figaro.
Já se tornou claro que a parte dos terroristas tinham casos criminais, quer dizer a inteligência de certos países sabia da sua existência, mas falhou em partilhar da informação com os seus colegas de outros Estados europeus. Muitas pessoas ficaram chocadas que Abdelhamid Abaaoud tinha possibilidade de viajar, sem que as suas viagens fossem detectadas, entre Bélgica, França e Síria, mesmo com um mandato de detenção internacional em vigor.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou ainda em agosto a política de portas abertas para os refugiados sírios, que levou a um maior afluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial – a decisão que também rasgou os princípios fundamentais da União Europeia, além do Acordo de Schengen, as regras de Dublin.