Venezuela revisará relação com EUA

© AP Photo / Fernando LlanoPoço de petróleo nos arredores da cidade El Tigre, no Cinturão de Orinoco, uma das regiões mais ricas em petróleo no mundo
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A República Bolivariana da Venezuela aguarda explicações da parte estadunidense sobre a espionagem praticada neste mês de novembro em relação à estatal petrolífera da Venezuela, PDVSA.

Na quinta-feira (19), a chancelaria venezuelana, encabeçada por Delcy Rodríguez, também exigiu uma explicação "oportuna e legalmente satisfatória" sobre o fato.

Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou à chancelaria a revisão das relações com os EUA, exigindo respeito para o seu país.

Também na quinta-feira, o ministro do Petróleo da Venezuela, Eulogio del Pino, declarou que "a estatal PDVSA é a empresa de hidrocarburos mais atacada". E afirmou que a empresa também exigirá explicações ao governop dos EUA.

A NSA teria espionado a empresa na semana em curso. Em um comunicado emitido em 18 de novembro através do seu site oficial, o governo da Venezuela condena o "fato notório, comunicacional e inaceitável". Segundo Caracas, a espionagem teria sido realizada "desde a Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela".

Espionagem

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O fato da espionagem foi revelada na quarta-feira pelo Telesur e pelo site The Intercept, fundado por Edward Snowden, famoso ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, que agora está na Rússia.

Já de acordo com o canal de TV estatal Telesur, os ataques informáticos contra o sistema digital da PDVSA começou em Washington, na sede da NSA. Depois, tendo comprovado que se tratava efectivamente do sistema de segurança da petrolífera, agentes começaram a agir no local.

Segundo os dados divulgados, 900 empregados da PDVSA foram diretamente espionados, entre eles funcionários de alto escalão. Além disso, mais de 10 mil dossiês pessoaism inclusive o de Rafael Ramírez, ex-presidente da empresa até 2014.

© AFP 2023 / LEO RAMÍREZRafael Ramírez, Igor Sechin e Hugo Chávez
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