Na quinta-feira (19), a chancelaria venezuelana, encabeçada por Delcy Rodríguez, também exigiu uma explicação "oportuna e legalmente satisfatória" sobre o fato.
Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou à chancelaria a revisão das relações com os EUA, exigindo respeito para o seu país.
Também na quinta-feira, o ministro do Petróleo da Venezuela, Eulogio del Pino, declarou que "a estatal PDVSA é a empresa de hidrocarburos mais atacada". E afirmou que a empresa também exigirá explicações ao governop dos EUA.
A NSA teria espionado a empresa na semana em curso. Em um comunicado emitido em 18 de novembro através do seu site oficial, o governo da Venezuela condena o "fato notório, comunicacional e inaceitável". Segundo Caracas, a espionagem teria sido realizada "desde a Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela".
Espionagem
Já de acordo com o canal de TV estatal Telesur, os ataques informáticos contra o sistema digital da PDVSA começou em Washington, na sede da NSA. Depois, tendo comprovado que se tratava efectivamente do sistema de segurança da petrolífera, agentes começaram a agir no local.
Segundo os dados divulgados, 900 empregados da PDVSA foram diretamente espionados, entre eles funcionários de alto escalão. Além disso, mais de 10 mil dossiês pessoaism inclusive o de Rafael Ramírez, ex-presidente da empresa até 2014.