Antes da campanha aérea russa, a principal medida contra as atividades comerciais ilegais do Estado Islâmico envolvia fazer pressão política sobre os compradores.
“Esse método não parece estar funcionando. Há ainda há quem, principalmente na Turquia, compre petróleo e derivados do Estado Islâmico”, explicou Smagin.
Who is buying oil from ISIS? Who is trading w/them? Yet the West has the arrogance to put sanctions on Russia. #ISIS https://t.co/zN6ZPXUfWM
— A'rachidFidow (@IamFidow) November 21, 2015
Atos terroristas recentes na França, na Turquia e em outros locais, todos executados pelo EI, podem ser a gota d’água. Ancara, na opinião do analista, agora pode se juntar àqueles que tentam influenciar os compradores de petróleo do Estado Islâmico.
“A Turquia pode ter percebido o perigo que o EI representa”, avaliou.
Smagin acredita que a campanha russa, iniciada no fim de setembro após um pedido formal de Damasco, está aos poucos atingindo seus objetivos.
“O Estado Islâmico está se enfraquecendo. Eles não estão conseguindo nenhum progresso militar. Pelo contrário, estão sofrendo derrota após derrota. Recrutar novos combatentes também ficou mais complicado”, analisou.