Vejamos como os presidentes francês e americano reagiram à tragédia em Paris. Enquanto "François Hollande reagiu furiosamente ao 9/11 do seu país", Obama mostrou "cansaço e aborrecimento," escreveu o colunista vencedor do Prêmio Pulitzer em um artigo de opinião intitulado "A Falsa Guerra de Obama».
«A coletiva de imprensa [de Obama] na Turquia foi marcada por um tom estranhamente passivo, desapego e lassidão, agravada pela impaciência e irritabilidade para com a sugestão de que a sua estratégia síria pode estar falhando", acrescentou Krauthammer.
"Na campanha aérea na Síria faz-se em média sete bombardeios por dia. Sete. Na Operação Tempestade no Deserto, realizávamos 1.100 surtidas por dia. Mesmo na campanha do Kosovo, nós calculamos a média de 138. Obama está fazendo apenas o suficiente na Síria para dar a aparência de ação, o que não o suficiente para ter alguma chance de sucesso", lamentou o jornalista.
Os Estados Unidos não parecem estar a tomar parte nos esforços de Hollande — pelo menos por agora. Washington não conduz verdadeiramente uma guerra contra o terror na Síria, em contraste com os antecessores de Obama.
«Durante as 11 presidências de pós-Segunda Guerra Mundial, a liderança das coalizões tem pertencido aos Estados Unidos. Onde está a América hoje? Aguardando um presidente. O próximo presidente", opina Krauthammer.