Um terrorista suicida detonou um artefato explosivo em um carro estacionado no hotel Swiss Inn da cidade de Arish, no norte da península do Sinai, no Egito, segundo noticiou a mídia local nesta terça-feira, citando fontes dos serviços de segurança.
De acordo com o portal de notícias local Vetogate, restos humanos foram encontrados no carro após a explosão perto do hotel, onde estão hospedados os juízes que acompanham os resultados das eleições parlamentares no país.
O ataque matou pelo menos 5 pessoas, segundo a Reuters, e deixou 17 feridos. Entre os mortos, estariam Amr Moustafa Hosni, subsecretário da promotoria-geral, e Omar Mohamed Hammad, subsecretário do Conselho de Estado, além de 3 policiais.
Posteriormente, jihadistas do Wilayat Sinai (Província do Sinai), grupo afiliado ao Estado Islâmico no Egito, reivindicaram a autoria do atentado. Em declaração divulgada na internet, os militantes disseram que a ação foi uma "vingança pela prisão por parte do Exército apóstata de algumas mulheres muçulmanas".
Representantes das forças de segurança do Egito afirmaram que, além do carro-bomba, explosões também foram provocadas por um homem que carregava um cinto de explosivos. Um terceiro agressor abriu fogo contra os hóspedes no local.